O silêncio é imenso
na frouxidão do dia
que escorre lembranças
e melancolia
Músculos contraídos
do ressentimento sentido
a faminta e desperta face
hoje não habita meu mundo
Depois de décadas
cultivando sonhos
apagando mágoas
percebo que minhas águas
são mares de calmaria
Vivi a plenitude do perdão
revi dores em meu coração
abri espaços e aceitação
e esperei você nele viver
Abri clareiras
para que o amor entrasse
e em nós se instalasse
além de nossas incertezas
E hoje,para cada dor sentida
dei-lhes uma cor apropriada
cada canção em mim ficou calada
feito lembrança que estilhaça
feito fogo que adentra a mata
Cada vez mais deixo para trás
as emoções sentidas
além do mar,além do amor
do brilho dos teus olhos
ao me ver chegar
Mas hoje,o cansaço é que tece
as linhas imaginárias
de você sinto-me libertária
e minha poesia já não enaltece o amor
Adriane Lima
que escorre lembranças
e melancolia
Músculos contraídos
do ressentimento sentido
a faminta e desperta face
hoje não habita meu mundo
Depois de décadas
cultivando sonhos
apagando mágoas
percebo que minhas águas
são mares de calmaria
Vivi a plenitude do perdão
revi dores em meu coração
abri espaços e aceitação
e esperei você nele viver
Abri clareiras
para que o amor entrasse
e em nós se instalasse
além de nossas incertezas
E hoje,para cada dor sentida
dei-lhes uma cor apropriada
cada canção em mim ficou calada
feito lembrança que estilhaça
feito fogo que adentra a mata
Cada vez mais deixo para trás
as emoções sentidas
além do mar,além do amor
do brilho dos teus olhos
ao me ver chegar
Mas hoje,o cansaço é que tece
as linhas imaginárias
de você sinto-me libertária
e minha poesia já não enaltece o amor
Adriane Lima
Arte by Michael Parkes
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