sábado, 26 de janeiro de 2013
Flor sem essência
Admiro as dormideiras
plantas que mesmo sendo rasteiras
esperam o toque alheio
para sentirem-se vivas
admiro as dormideiras sensitivas
que mesmo fingindo-se de mortas
sabem-se transitórias
em contornar julgamentos
adormecem em jardim esquecidos
feito pragas
sem levar dessa trajetória
o perfume de flor
esperando o prêmio do toque
de quem cabisbaixo
perceba sua existência
rasteiros são na verdade
os semideuses que nunca a tocaram
seus pés passam alados
sobrevoando divindades
momentos de lampejo
abrem as sensíveis dormideiras
Adri Lima
Arte by Alberto Seveso
Azul espaço
Na dimensão de meus
sonhos
desejo soltar-me
desse
planeta
deve haver uma
galáxia que me
pertença
dentro dessa imensidão azul
Poetas amam um blues...
Adri Lima
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