Hoje revejo minha vida
e a sinto inquieta como o mar
mergulhos, saídas e desencantos
como as ondas
os vaivéns de meu pranto
me puseram a navegar
sal de lágrimas que
obrigaram-me a irrigar
solos equidistantes
por territórios inimigos
precisei me afastar
Fui marinheira além do meu olhar
visionária de portos acima
do que poderia acreditar
encante-me com horizontes
onde pude me acalmar
sofri batalhas impossíveis
mas consegui me salvar
Minhas dores abafei
aprendi a cantar
soube ser calmaria
em plena tormenta
em meu lar
navegante segui
mesmo sem desejos
de novas terras conquistar
e todas as rochas
em que me choquei
tornei-me mais
forte ao me levantar
Mudanças de rotas
de rumos, de planos
fiz tudo o que foi possível
de verdadeiro e humano
para viver o que pude sonhar
Adriane Lima
Arte by Igor Morski
como as ondas
os vaivéns de meu pranto
me puseram a navegar
sal de lágrimas que
obrigaram-me a irrigar
solos equidistantes
por territórios inimigos
precisei me afastar
Fui marinheira além do meu olhar
visionária de portos acima
do que poderia acreditar
encante-me com horizontes
onde pude me acalmar
sofri batalhas impossíveis
mas consegui me salvar
Minhas dores abafei
aprendi a cantar
soube ser calmaria
em plena tormenta
em meu lar
navegante segui
mesmo sem desejos
de novas terras conquistar
e todas as rochas
em que me choquei
tornei-me mais
forte ao me levantar
Mudanças de rotas
de rumos, de planos
fiz tudo o que foi possível
de verdadeiro e humano
para viver o que pude sonhar
Adriane Lima
Arte by Igor Morski
Adri Lima
ResponderExcluirlindo o seu poema. Estou lhe deixando um convite
Vim cá, lê o seu blogue. Eu, tenho um. Muito simples, sem cores e sem nuances. Estou lhe convidando a visitar-me, e se possível, Seguirmos juntos por eles. Estarei lhe esperando lá, afinal o que importa é a Amizade que fazemos e as publicações que expomos.
Eu te Convido a vir aqui
www.josemariacosta.com