Há sempre em mim
algo contido
que nutre meu verso
tornando-o arfante
há sempre em mim
algo escorrido
que escapa de meu verso
tornando-o infante
quase uma meditação
quase uma maldição
nem sempre é o bastante
pertencer a poesia
forjar voos
jogar-se em abismos
dosar sofismos
em mim há delicadeza
sem hesitação
há o sofrer errado
querer tudo
e não desejar nada
não há poema
só poesia
há sempre em mim
um acorde dissonante
Adriane Lima
Arte by Juan Carlos Manjarrez
lindo,
ResponderExcluirsimplesmente
lindo...
Obrigada Américo,
ExcluirSempre tão bom ter você aqui,vivendo comigo a poesia do viver !!!!
Obrigada
agradecido eu...
Excluir