domingo, 27 de setembro de 2015
Que feriram os teus pés
Livro gerado num casulo
De tantas páginas rasgadas
Asas podadas
Lagarta quase pisada
Primaveras e verões
Outonos e invernos
Lágrimas e sorrisos
Quimeras e realidades
Voa borboleta
Sem mais nada ocultar
Espalha toda a sua beleza
Para quem sabe te interpretar
Meu jardim te aguarda
Cheio de flores apetitosas
Lendo cada um do teu sugar
Das gotículas do néctar poético
Voa borboleta
Sem qualquer limite
Por entre todas as estações
Que a tua poesia te conduz
Que deflagre tuas asas
Sob os fogos literários
E jamais oculte de nós
O voo da tua poesia
Poema dedicado ao meu livro pela poeta Nane-25/09/2015
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