(Para Manoel de Barros )
Não sou poeta do pantanal
mas, aqui de meu quintal
aprendi a olhar insignificâncias
Meu cão e companheiro
sobrevoa ligeiro
querendo uma ave alcançar
sei que já é fim de tarde
pois já sentou-se
em uma antena
a ave pequena
antes de seu
ninho habitar
olho a tartaruga
que tenho em
um aquário
e nesse espaço
reduzido entra
meu imaginário
e tudo começa
a se modificar
gestos simples
que dão o recado
não para o homem
que corre apressado
mas para o poeta
que no meio
de suas tarefas diárias
sente o zunido da abelha
nas flores de um gerânio pendente
pressente os bichos
e vê pouca gente
e assim viaja
o delírio do verso
o aceno do verbo
Manoel, como em tua poesia
aprendi a resignificar
e usar as palavras para compor
meus silêncios
e brincar de poesia
quando estou a trabalhar
estou aprendendo arranhar
os dedos com outros olhares
Adriane Lima
Arte by Ognian Kosmanov
mas, aqui de meu quintal
aprendi a olhar insignificâncias
Meu cão e companheiro
sobrevoa ligeiro
querendo uma ave alcançar
sei que já é fim de tarde
pois já sentou-se
em uma antena
a ave pequena
antes de seu
ninho habitar
olho a tartaruga
que tenho em
um aquário
e nesse espaço
reduzido entra
meu imaginário
e tudo começa
a se modificar
gestos simples
que dão o recado
não para o homem
que corre apressado
mas para o poeta
que no meio
de suas tarefas diárias
sente o zunido da abelha
nas flores de um gerânio pendente
pressente os bichos
e vê pouca gente
e assim viaja
o delírio do verso
o aceno do verbo
Manoel, como em tua poesia
aprendi a resignificar
e usar as palavras para compor
meus silêncios
e brincar de poesia
quando estou a trabalhar
estou aprendendo arranhar
os dedos com outros olhares
Arte by Ognian Kosmanov
Aninha, que homenagem fenomenal...e Manoel se multiplicou em seus dedos versando lindas metáforas sobre a simplicidade de viver...beijos e beijos!!!
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