a queda nada mais é
do
que o escárnio
mundo indefinido
que
não sustentas
ostra que se compara
fecha-se
em sí
leveza em cor
ao se redor
ventre abrindo
em lua cheia
segue o úmido das pétalas
amassadas em teu dorso
pisa entre o mar
e a areia
orla suave
consola os pés
em espumas
que vertem
em teu caminho
não é queda
rosário e véu
despes a vida
alva e nua
seguirás
assim :
obliqua trajetória
desse caos
onde um único deus
adormece a tua espera
Adriane Lima
Arte by Miriana Petrovic
DEliciosa escrita.
ResponderExcluirNa forma, no estilo, e sobretudo no conteúdo!
È gratificante ler alguem que escreve com a força da alma!
Continuas? - Vá lá...!
Beijos