Há tantas emoções desencontradas
e que caminham, para onde,não sei
uma tinta que não quer escoar no papel
um céu de nuvens esparramadas
um poema que espera que eu o termine
Dias onde todas as palavras
são o que são
dias sem imaginação
pés sem sonhos
cabelos em desalinho
O plástico das horas
enrolando aquilo que me envolve
alma deseja leveza
das pétalas
cores da tela diária
que vejo em minha janela
mistura essa que não vem
das letras, nem das flores que avisto
mas, de meu olhar sobre o mundo
Nem todo sentimento merece
um lamento,uma carta,ou um telefonema
muito menos um poema
o que estanca,não precisa
ser explicado, deixei-o ali
na estante dos recados amassados
para poesia existir basta
um instante de minha dor ou amor
Mas o mês de novembro é lento
é a ante véspera das luzes ansiadas
aproprio-me de vontades e mais nada
Adriane Lima
Arte by Pat Erickson
um céu de nuvens esparramadas
um poema que espera que eu o termine
Dias onde todas as palavras
são o que são
dias sem imaginação
pés sem sonhos
cabelos em desalinho
O plástico das horas
enrolando aquilo que me envolve
alma deseja leveza
das pétalas
cores da tela diária
que vejo em minha janela
mistura essa que não vem
das letras, nem das flores que avisto
mas, de meu olhar sobre o mundo
Nem todo sentimento merece
um lamento,uma carta,ou um telefonema
muito menos um poema
o que estanca,não precisa
ser explicado, deixei-o ali
na estante dos recados amassados
para poesia existir basta
um instante de minha dor ou amor
Mas o mês de novembro é lento
é a ante véspera das luzes ansiadas
aproprio-me de vontades e mais nada
Adriane Lima
Arte by Pat Erickson
Oi Adri
ResponderExcluirObrigada por me seguir. Adorei o poema. Mas não acho o mês de novembro lento, muito pelo contrário, como o ano todo, acho que está passando rápido.
Bjos. Fique com Deus!
Oi Adri,
ResponderExcluirTudo bem? Poemas que entregam a alma, encontram a emoção não só de novembro, mas de uma vida inteira.
Beijos.