Hoje o silêncio é tudo
na liquidez do dia,
a casa, como companhia
o agora, é tudo que resta
do vazio profundo
os passos trocados
à procura do viés
da vida
os caminhos sem saída
a íntima falta
até então, negada
hoje, o sonho extinto
no peito livre que diz,
desconhecer o amor
as úmidas horas
da chuva que cai
aconchega a ilusão
são tempos voláteis
para quem brincou
de viver, fingindo não conhecer
os ritos
Adriane Lima
Arte by Fernando Ortega
Adriane Lima
Arte by Fernando Ortega
Olá, Adriane!
ResponderExcluirTão bom poder ler um poema assim.
Abraço!
Muito obrigada Aureliano pelo comentário.Fazia tempo que não te via por aqui!!! Seja sempre bem vindo !!!
ExcluirAbraço!!