Eu não conto para ninguém
o medo que tenho da noite
eu não conto para ninguém
o medo que tenho do dia
eu não conto para ninguém
que vejo o dia nascendo
eu não conto para ninguém
que vejo o tempo morrendo
dia,noite,noite e dia
nascer,morrer
é tudo em poesia
me ensinaram a conviver
conforme a maresia
eu não durmo antes das três
para consumir a madrugada
em meu corpo sinto o perfume
das almas desenfreadas
o doce cheiro de flores
e das lágrimas salgadas
mesmo entre lençóis
sinto a dor esparramada
silêncio agridoce
de uma voz dentro calada
e um sussurro intermitente
do relógio da cozinha
não...
eu não conto para ninguém
que eu ando tão sozinha
Adriane Lima
Arte by Tara Juneau
Boa noite! Prazer estar aqui desfrutando de sua hospitalidade. “Sob o peso das escolhas” é leve como A Asa Oculta da Borboleta. E toda solidão tem um preço, não é verdade? Paguemos. Melhor é quando ao menos inspira um poema. Parabéns e obrigado por compartilhar. Ficarei feliz se aceitar um convite. Comente minha Valentina. Diga o que achar. Qualquer coisa. Serei grato. Um abraço do blogueiro!
ResponderExcluirO http://jefhcardoso.blogspot.com ficará honrado com sua presença, Adri Lima.
Boa tarde Jeferson, você disse tudo...que a solidão ao menos inspire poemas!!!!!
ExcluirIrei lá conhecer teu blog.
Obrigada pela visita,venha mais vezes voar nas Asas da Borboleta !!!
Abraços !!!
Adri