Cada uma de minhas aflições
dorme em uma onda do tempo
peço a Chronos que pare
e reúna os pedaços perdidos.
Eu imploro que decifre caminhos
e o laço solto entre destinos,
ele não ouve nem mesmo meus sonhos
Quando grito que estou envelhecendo
ele ri e me brinda com indiferença
sabe de antemão como funciona
Sem misericórdia recolhe
meus cacos e
diz que não há segredos:
o tempo não pode ter calma
Nele estão os espelhos quebrados
com desgastes de cenas antigas
a terra encerra o corpo
o céu liberta a alma
Adriane Lima
Arte by Brigitte Byron Coons
Nele estão os espelhos quebrados
ResponderExcluircom desgastes de cenas antigas
a terra encerra o corpo
o céu liberta a alma
Poeta hipnotizante com palavras trancendentais. Você liberta o leitor de seus fantasmas e o aprisiona ao mesmo tempo.
Amei