Levantar-se
enfeudar-se
enfim, doar -se
Arrancar a pele
ter febre
ter sede
frente ao mar
ou na utopia do voar
sem porto
sem âncora
ser arco de minha própria fé
curvo-me diante à vida
ferida que arde
no osso que esfola
da fenda que abre
na vontade que morre
na curvatura da terra
eu jogo a semente
e sou descrente
de que possa germinar
Há vento
há água
há vaga
em meu eterno caminhar
Adriane Lima
Eu acho que, somos como um solo fértil.
ResponderExcluirMas as vezes, somos aridez, nada germina, nada fecunda.
Adorei seu poema muito bom!
Um ótimo fim de semana, espero por vc no Alma!
Não caminhe Andorinha...voe!
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