Sonhei ser estrela
dona de meu céu distante
dona de um peito errante
que teimava em ter razão
Me via em um círculo mágico
traçado por cinco pontas
de luz e redenção
hoje trago no peito
tempo e escuridão
E nesse vagar de estrela
Não sei de mim
não sei do tempo
frio e cansaço
não sei do abraço
que sonhei afinal
E me vi nesse mundo estranho
não sabendo nem seu tamanho
se feito de silêncio lunar
ou espaço de estrela cadente
Se aspirar a luz
Talvez um dia saberei
quando olhar-me de frente
e no fundo de meus olhos
ver o brilho de minha estrela interna
Aquela em forma de força
que entre céu e inferno
nunca me abandonou
Adriane Lima
...olá!...gostei do texto/poema...meio intimista...mas, suave...e sensível...parabéns!
ResponderExcluirAbraços e sucessos!
Boa semana!
felisjunior.blogspot.com/
Há dentro de nós uma força estranha que nos move, muitas vezes até me assusto. Muito, muito lindo Adri.
ResponderExcluirBjos
Adri,
ResponderExcluirSer estrela de si , brilhar internamente e ampliar este brilho peito afora, iluminar a vida e as pessoas em redor. Essa condição estelar dispomos em nosso vagar pelo mundo. Sim, somos estrelas, nosso cintilar é a vida que temos.
Parabéns pelo texto. Iluminado.
Abraços,
Aureliano
Adri...
ResponderExcluirSão desses momentos que falo.
Momentos de entrega e de percepção de nossos
mais profundos sentimentos.
Momentos como o seu e como o meu, que agora descobri esse
seu lindo espaço.
Parabéns...
Um beijo grande,
Maü Cardoso.