Céu que desaba
Há a tramóia
há o golpe de misericórdia
o que vem da boca para fora
e nos levam à tipóias
de apoio racional
e vai imprimindo viagens
feito ácido lisérgico
morrendo feito um alérgico
que consome a lactose
do leite emocional
há a cicatriz que não some
a dor que consome
e nos traz aos confins
confins das desgraças
das amarguras
das horas paradas e mortas
em que o corpo ganha asas
e os olhos ganham fé
ao olhar a vida
ao que está longe
ao que está perto
apagando o certo
do que confunde
assoprando o anjo
há a negra melancolia
que chega civilizada
senta-se ao lado
traz o pranto e a dor
o amor quando mata nunca morre
e os que morrem nunca matam
doce singularidade
que descobri nesse fim de tarde
onde meu céu se incendiou....
Adriane Lima
( Imagem : Jean Paul Avisse )
Olá!!
ResponderExcluir**Céu que desabafa
**Há á tramoia,e nos levam á tipóias
Há cicatriz que não some
A dor que consome entre horas paradas
No corpo que ganha asas no olhar da fé
Céu enviando anjos mesmo na dor"O amor quando mata nunca [morre]
E os que [morrem][matam]
Assim desabafa o céu[eu]e [nós]
Lindooobjs