Olhando as máscaras na parede
me ponho a pensar
em quem foram moldadas
sem qual rosto se espelhar
Máscaras são escapes
são delírios e disfaces
São como as serenatas
esculpidas do nada
sob janelas ao luar
Onde o escultor e o cantador
inventam suas musas
criando odes confusas
em rostos artificiais
Para ocupar o peito
para matar vontades
dos que tem verdades
muito mais do que carnais...
muito mais do que carnais...
Adriane Lima
( Imagem :Dorina Costras )
E nas tuas palavras, meço e sinto o fogo da tua alma!
ResponderExcluirSigo-te! Beijos.
Dri, aprecio muito sua poesia. Esse poema está especialmente encantador! Imaginei-o sendo declamado...deve ficar lindo! Beijos
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