Sobras, restos,
sinas
desencantos e convicções
que moram
hoje em mim
igual sujeira deixada
em uma festa
após os
convidados
irem embora
assim ficou nossa história
irremediavelmente
inacabada
A música que não dançamos
o cigarro que não trocamos
o
gole de vinho não derramado
o sol renascido
da esperançosa manhã
E
passou e passamos
assim como os desenganos
a falta de planos
os
desafetos concretos
e tantas certezas vãs
Fones que não
tocavam
rotas sem bússolas
silêncio que assustavam
e direcionavam a
morte em nós
Verdades que você trouxe um dia
para fixar
histórias,feito raiz
blefes ao meu coração enfático
derreteram-se ao pó da
estrada
feito cal soprado de giz
Pelo medo de saber-me
enlaçada
faço de minha poesia
a raiva pisada
por você não ter
provado
o sabor do meu pecado
mas hoje, o amor já foi usado
fechando
assim , a cicatriz ...
Adriane Lima
Arte by Jeffrey Barson
Oi Adri,
ResponderExcluirTudo bem? passando por aqui para me engradecer com a sua poesia. Histórias inacabadas como verdades!
Beijos.
Lu