sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Paradoxo da tristeza




O corpo por perto
sente-se inativo
o que lhe resta ?

passional só a mente
displicentes comandos
involuntários sentires

nos atos se escondem
trêmulas lembranças

a ideia que perdeu
o acento, mas sente
ao centro um coração
que pulsa contido

vomitando incertezas 
vozes impensadas

fosse esqueleto
seria fóssil...

o que não é fácil
ser paradoxo
da tristeza cativa








Adriane  Lima

2 comentários:

  1. eu gosto do gosto do amor... assim como Pessoa, também digo: o paradoxo não é meu, sou eu... mas é no seio da tristeza que escondo meu encanto pela vida... a dor cativa, sua poesia também...

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  2. Que lindo o que me escreveu Carlos,sim somos paradoxais,onde há tristeza também reside alegrias.
    Beijo grande!!! Feliz 2013!!!

    Muita inspirações,sempre!!!

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