Ao jorrar o sangue
vindo de reentrâncias
compondo na dor e na alegria
esconderijos são abertos
à sorte de um mundo sozinho
seguimos:
relendo a sintaxe da vida
na fala entrecortada
na acidez interior
cuspindo a própria sede
de promessas alinhavadas
- tênue estrada
feita de um deserto interno
sem oásis de ternuras
caminhantes em próprias pernas
sonhos, ilusões e bravuras
amores já condenados
caminham no próprio espinho
âmago em desalinho
novo cordão ofertado
sonhos então consagrados
reviram a vida do avesso
fragmentos reversos
também alimentam a alma
Adriane Lima
Arte by Giuseppe Ferrando
Obrigada Antonio,fico feliz com sua presença e comentários em minhas poesias!!!
ResponderExcluirFeliz 2013!!!