Eu quis falar de humanidade
saciar homens
e suas vontades
eu quis falar de efemeridade
-escrevi um poema no espelho
com a ponta dos dedos
sutilmente entendi
de bondade efêmera
de medos vagos
e ideais secretos
a palavra transparência
não se escreve
se manifesta
diante do espelho
e de si mesmo
entendemos universos
ilusões em reflexo
emoldurados no breu
ficamos castos
Adriane Lima
Arte by Alberto Pancorbo
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