quarta-feira, 21 de maio de 2014
Entre um mundo sereno
A liberdade estava no céu
um azul infinito e dorido
por vestir-se de uma
bondade onipotente
que não me via
meus passos estavam na terra
e o peso de cada curva
se perdia em meu caminho
as escolhas me diziam
as escolhas...
e o céu e a terra
eram meu espelho
naquela manhã
mas, o silêncio me visitava
embora ousasse me questionar
qual escolha ?
a minha, a sua
ou do destino
porque questionar
aos céus e não ao íntimo
por uma fração de segundos
respirei tão fundo
que me bastei
em intensidade
eu nunca soube
de verdade o que queria
eu sempre desejei o sublime
contido no absurdo
Adriane Lima
Arte by Alex Alemany
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O destino no escolhe
ResponderExcluirTanto qto a vida nos acolhe.
Não existe outra saída
Somos e sempre seremos,
serenos ou não, reféns
de nossas questões e anseios.
Segundo o velho sábio, só se encontra a paz
qdo se perde o desejo...
Grande beijo, Poeta das Asas...
Nossa Américo só hoje li esse comentário, e que beleza essa frase : só se encontra a paz qdo se perde o desejo...
ExcluirLacan disse : desejo e bom senso nunca andam juntos...
Belos e velhos sábios !!!!
Beijo poeta do Mar !!!!