A efemeridade do
verso
me mantém
acordada
amparo-me no
infinito
recorro a janela da
alma
e transformo meu
grito
toco com o
olhar
o cancro do
dia
o pão mofado e
fétido
da existência sem
virtude
expressão do
pensamento
contida, areia
dourada
das mãos de
Midas
conheço o interno
sagrado
natureza e
felicidade
ouço a voz
do
desconhecido
ofertando-me
suas
velhas
verdades
convivência
sociedade
-saciedade
...
refaço-me na indiferença
sigo em meu
cansaço
um eco onde
desperto
para o
real
para o
interno
para a vida
e a dor dos
mitos
sem
consertos
matéria
bruta
dos sonhos
lanterna na
mão
de
Diógenes
sangrando
o bronze do tempo
:
"Busco um homem que viva
segundo a sua
essência"
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