Pela primeira vez entendi o
choque, a volemia intensa
do prosaico humano
em esquecer caminhos
feito de úmidas certezas
para ver tudo, transformar
não, nada se perde
em complexidade, força,
intensidade e regulação
tudo se transporta
pelas veias, artérias em
peles, pelos ou noutro lugar
é da bioquímica
de pessoa para pessoa
em momentos diferentes
tudo deixar de aferir
fizemos os cinco sentidos
não mais existir
começou pela disartria
esquecemos palavras
usadas na alquimia
da paixão
seguiu-se pela
fraqueza muscular
perdemos nossos receptores
extracelular ( da área Frontal)
não conseguimos mais planejar
um dia, sem mais nem menos
esquecemos de tantas histórias,
promessas e desejos soltos na pele
horas perdidas ao telefone
sonhos,renúncias, ausências
hoje, já não há olhos nos olhos
nem segredos a desvendar
é pelo ângulo da despedida
que vejo a melhor saída
farei meu coração
encher-se de versos,
verbos e amor
sem mágoas para guardar
com o tempo o seu
também há, das dores
se esvaziar, encontrando o
caminho, da sístole ventricular
Adriane Lima
choque, a volemia intensa
do prosaico humano
em esquecer caminhos
feito de úmidas certezas
para ver tudo, transformar
não, nada se perde
em complexidade, força,
intensidade e regulação
tudo se transporta
pelas veias, artérias em
peles, pelos ou noutro lugar
é da bioquímica
de pessoa para pessoa
em momentos diferentes
tudo deixar de aferir
fizemos os cinco sentidos
não mais existir
começou pela disartria
esquecemos palavras
usadas na alquimia
da paixão
seguiu-se pela
fraqueza muscular
perdemos nossos receptores
extracelular ( da área Frontal)
não conseguimos mais planejar
um dia, sem mais nem menos
esquecemos de tantas histórias,
promessas e desejos soltos na pele
horas perdidas ao telefone
sonhos,renúncias, ausências
hoje, já não há olhos nos olhos
nem segredos a desvendar
é pelo ângulo da despedida
que vejo a melhor saída
farei meu coração
encher-se de versos,
verbos e amor
sem mágoas para guardar
com o tempo o seu
também há, das dores
se esvaziar, encontrando o
caminho, da sístole ventricular
Adriane Lima
Arte by Antoine de Villers
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