Dê a cara a tapa
ao poema, trema,
entre o sofismo de
teu pulsar caótico
e o hedonismo de minha
poesia que te usa
como musa
dê a cara
tenha coragem
de cair do mais alto
de meus versos
aceite o desafio
com delicadeza
sei que prefere
o açoite de tua vileza
para depois gritar
aos sete ventos
que a efemeridade
de um poema
não vale um grão
de minha atitude
Adriane Lima
Arte by Johanne Cullen
Nenhum comentário:
Postar um comentário