Poema Flutuante
Chegar ao limite de âncora
uma salva de fogos
aos morto vivos
um deus mais puro ?
um caos seguro ?
por onde começar
enquanto espero levantar
oh, mãe natureza
a lua
o sol
eclipse em profusão
o peso do apreço
nos ombros
torneado por flores
por cima
os sonhos mal vestidos
marcas engomam
o ego de aventuras
falta ar
falta fôlego
é avião voando
rente ao chão
- perdemos
perdemos a hora marcada
sinuosos corpos
sob anaguas do destino
obediência estoica
presa a orelhas
de poucos ouvidos
o que nos humaniza
além do verso de cada poema
é a liquida certeza
de uma bolha de sabão
passível de poesia
Adriane Lima
Arte by Larissa Morais
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