Quando ouvi a
música
foi como penetrar
no vento
um redemoinho de
lembranças
de amores e
fracassos
aquele
homem
aquelas
tardes
aquelas
noites
tudo
começava
e
recomeçava
com uma lírica
sensação de ar
um
suspiro
uma sensação de
liberdade
de fazer o que
desejasse
e partir
brisa,vento,tempestade
seguia sem olhar
para trás
sem ver estragos
que levei ou
deixei
cada um de
nós
entrava nesse
redemoinho
por escolha
própria
ganhava e
perdia
sem nada
temer
assim é a
liberdade de viver
caminhar rumo ao
desconhecido
e eu
fui
e cada vez que
esse impulso
vital me chamava
não
questionava,
apenas ia e vivia
tudo o que
o instante me
oferecia
apenas uma
indecisão interior
tão ampla
e obscura
como o
oceano
aparecia em minha
frente
fomos esmagando
egos
pela força das
palavras
- fui me
debatendo
tentando não
afogar
pesava toda
correnteza
que me
empurrada
em sentido
contrário
a liberdade não
era
e nem nunca
foi
um porto
seguro
foi o
reflexo
dessa
miragem
que
buscava
por anos a
fio
dentro,bem dentro de mim
Adriane Lima
Imagem retirada da net.
No sopro inesperado
ResponderExcluiro encanto em fá
sem dó entoou um fado.
Liberdade se fez tarde,
em redemoinhos...