quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Primeiro poema do sonho
Hoje amanheci em sobressaltos
em meu quarto já não me cabia
ouvia um mantra que entoava
em minha cabeça vazia
Tempo...
tempo...
tempo...
Ès um juiz de toga rasgada
tens me deixado velha
e sem forças nessa empreitada
Levei cortes,capotes
tive que ser forte
perder meu norte
tive que nadar em calmarias
A espera do que eu estaria...?
Me deste trabalho
para aceitar, e decidir
o que fazer até meu fim
Foste, meu demônio e querubim
em insônias rezei para santos
que nem conhecia
Sabendo que em um canto
de minh'alma alguém responderia
tempo de acabar com inércia
tempo de ter pressa
tempo de ser feliz
para quê??...
Tempo,
Pare de ser colheita
já sou uma mulher feita
meu brilho já não condiz
com a luz que explode
em minha metamorfose
Tempo, pare...
Você acaba de assassinar
a menina que morava em mim...
Adriane Lima
( Imagem : Andrius Kovalinas )
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Tempo... é a palavra que carrega quase tudo!
ResponderExcluirGrata pelas gentis palavras. Gostei do seu Tempo, mas aqui no Rio está um calor tão insuportável, que prefiro comentar depois, num clima mais agradável. Quase impossível pensar. Bjos Tere.
ResponderExcluirDizem que o tempo é o senhor do destino. Concordo com isso, mas acredito que também construímos o nosso próprio destino. Temos a escolha de sonhar ou acordar para a realidade, temos a escolha de matar a criança que existe dentro de nós ou protegê-la para sempre, temos a escolha de buscar a felicidade ou permanecer estagnado no tempo!
ResponderExcluir---
abraços fraternais do meu INFINITO PARTICULAR