terça-feira, 22 de novembro de 2011

Frente a frente

Sonhei ser estrela
dona de meu céu distante
dona de um peito errante
que teimava em ter razão

Me via em um círculo mágico
traçado por cinco pontas
de luz e redenção
hoje trago no peito
tempo e escuridão

E nesse vagar de estrela
Não sei de mim
não sei do tempo
frio e cansaço
não sei do abraço
que sonhei afinal

E me vi nesse mundo estranho
não sabendo nem seu tamanho
se feito de silêncio lunar
ou espaço de estrela cadente

Se aspirar a luz
Talvez um dia saberei
quando olhar-me de frente
e no fundo de meus olhos
ver o brilho de minha estrela interna

Aquela em forma de força
que entre céu e inferno
nunca me abandonou






Adriane Lima




4 comentários:

  1. ...olá!...gostei do texto/poema...meio intimista...mas, suave...e sensível...parabéns!
    Abraços e sucessos!
    Boa semana!

    felisjunior.blogspot.com/

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  2. Há dentro de nós uma força estranha que nos move, muitas vezes até me assusto. Muito, muito lindo Adri.
    Bjos

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  3. Adri,

    Ser estrela de si , brilhar internamente e ampliar este brilho peito afora, iluminar a vida e as pessoas em redor. Essa condição estelar dispomos em nosso vagar pelo mundo. Sim, somos estrelas, nosso cintilar é a vida que temos.
    Parabéns pelo texto. Iluminado.

    Abraços,

    Aureliano

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  4. Adri...
    São desses momentos que falo.
    Momentos de entrega e de percepção de nossos
    mais profundos sentimentos.
    Momentos como o seu e como o meu, que agora descobri esse
    seu lindo espaço.
    Parabéns...
    Um beijo grande,
    Maü Cardoso.

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