sábado, 6 de abril de 2013
Esconderijos de mim
Mimetismo em linho branco
seda pura ou papel crepom
o lirismo do olhar estava
à espera de brandas palavras
que passaram em brancas nuvens...
Adri Lima
arte by Nathalie Vogel
Janelas da Alma
Doer dói sempre
é quase um refrão
impertinentes estágios
entre razão e coração
doer dói sempre
tudo que vejo
de desumano
entre a morte e a vida
absurdas situações
o carro incendiado
a voz rouca chamando o filho
o cadaver encoberto em panos
é o instante que fala
ou cala o mundo sem sentido
doer dói sempre
pode-se ouvir o eco
vindo de dentro
de cada um o timbre é o lamento
canção do esquecimento
parábolas bíblicas
humanos chorosos
não foi culpa de ninguém
doer dói sempre
os malabares do silêncio
dos homens procurando Deus
Adri Lima
arte by Jia Lu
Azulando
O mar é infinito
o azul é infinito
o mar é azul
amar é azul
há mar
entre nosso amor
ao navegar
sinta meu piscar de asas
coabitando-me
Adri Lima
Arte by Eric Zener
Assinar:
Postagens (Atom)