Estranha são as horas onde
o pulsar de meu relógio interno
me ergue de volta a vida
vai me revelando
que o tempo
não anda para trás
a vida , não ri
quando vê alguém chorar
tempo interno
não é a solidão
é pausa para desaguar
o que pode um dia não voltar
para tudo há o tempo
de prender e de soltar
de espalhar pedras
e tempo de ajuntar
nem tudo é ilusão
a flor que se plantou
em algum canto não feneceu
roda vida
vida roda
entre cartas abertas ou fechadas
tudo tem seu apogeu
mãos me pedem asas
para o impulso de voar
batemos queixos
batemos palmas
na hora de se soltar
mesmo seguindo
em ilusão alheia
entre histórias e motivos
para tudo aquietar
vou as avessas
na vontades do tempo
descobri por mim mesma :
calma e alma não
sabem juntas contracenar
e na velocidade dessa vida
sem cabresto, vou seguindo
pelas bordas do caminho
há flores,há espinhos
palavras e silêncios
e minha criança interna
viaja além de espaços
redodamente livre
mesmo sabendo ser
contraditória a arte
de brincar entre anões e gigantes ...
Adriane Lima
Imagem retirada da Net
vai me revelando
que o tempo
não anda para trás
a vida , não ri
quando vê alguém chorar
tempo interno
não é a solidão
é pausa para desaguar
o que pode um dia não voltar
para tudo há o tempo
de prender e de soltar
de espalhar pedras
e tempo de ajuntar
nem tudo é ilusão
a flor que se plantou
em algum canto não feneceu
roda vida
vida roda
entre cartas abertas ou fechadas
tudo tem seu apogeu
mãos me pedem asas
para o impulso de voar
batemos queixos
batemos palmas
na hora de se soltar
mesmo seguindo
em ilusão alheia
entre histórias e motivos
para tudo aquietar
vou as avessas
na vontades do tempo
descobri por mim mesma :
calma e alma não
sabem juntas contracenar
e na velocidade dessa vida
sem cabresto, vou seguindo
pelas bordas do caminho
há flores,há espinhos
palavras e silêncios
e minha criança interna
viaja além de espaços
redodamente livre
mesmo sabendo ser
contraditória a arte
de brincar entre anões e gigantes ...
Adriane Lima
Imagem retirada da Net