terça-feira, 14 de maio de 2013

Branca Solidão






Hoje minha poesia se desnuda
retira as rendas leves e enfeitadas das palavras
e da-lhe um peso de móvel antigo
colocado no ambiente apenas por herança

como o simbólico espanto daquele que adentra o cômodo
e não vê os pés delicados que segura o móvel

ante total desequilibrio de olhares
encontro o esquecimento guardado em verbos
pouco conjugados

mundanas interpretações
servem de colcha sobreposta
a tênue visão do belo
tal qual os amores sem sentido

que veem no corpo inerte apenas a carne
onde há resquícios de vazios impenetráveis
diante a nódoa amarelada da visão do tempo

o que há em mim de imobilidade
que de pés leves sobrou tão pouco
o que há em mim assim guardado
que deixei o sonho escapar pela noite à dentro ...

 


Adriane  Lima 



Imagem retirada da net 

Sem limites de poesias



  Poema que ganhei de aniversário da amiga e poeta : Nane

Abra tuas asas
E voa sem limites
Teus sentidos te levam
Na direção exata
Do teu sonhar

Leva nesse teu voar
As sementes de poesia
Que em ti germina
E floresce todo dia

Deixa o vento te levar
Plana suave na imensidão
Deixa fluir tua emoção
Na poesia da tua canção

Voa linda Andorinha
Pelos céus da imaginação
Pouse sempre em boa companhia
No aconchego do escolhido coração

Que teu canto seja repleto
De beleza e sentimento em flor
E o teu voar completo
De alegria e muito amor

*Parabéns A(ndorinha)driane Lima!
 
 
 
(Nane-09/05/2013)
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