segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Perdi o Paraíso




Meus olhos perderam
o brilho o viço do
acreditar
meu triste olhar
insistiu em ficar
tateando os dias
buscando alegria
em meu cotidiano

Esperanças?
cairam por terra
loucas quimeras
doce acreditar

Uma tênue linha
separou a viagem
onde bebi o fel
das despedidas

Guardei nos olhos o mar
adormeci em lágrimas
sal a me despertar
ali houve um desterro
abriu espaços aos
pesadelos

E no peito um
respirar profundo
uma aceitação
do mundo
a me condicionar

Não há outra estrada
descerei ao meu
purgatório
real ou ilusório

Reside agora em mim
um céu que não
mais dividimos...

 




Adriane Lima

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