terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Balada para Dri-menina



Nunca perdi de vista
a menina que fui
lembro-me que sabia brincar
sozinha em meus castelos

liberdade entre o sentir
a sombra na escuridão

criando em meus momentos
alguns aprendizados

mãos que viravam
pássaros,cães
coelhos e cavalos

assim,devo ter aprendido
a voar, saltar e correr
sobre meu imaginário
a liberdade de escolher

me desdobrando ao tempo
da suprema felicidade

onde a solidão
eram mãos as avessas
sobrepondo as paredes
que nunca senti
que me prendiam

ali,eu respirava eternidade
ali, eu já brincava de poesia

 


Adriane Lima





Arte by  Elly Mackay

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