O
poema era para menina
(que
morava dentro dos olhos)
O poema era liquido, vazou por
toda
face, tocou seus lábios
fez
uma poça no sofá marrom.
A menina, percebeu que
havia
se formado um desenho
Pareciam orelhas de coelho
assim
pontudas ou até quem
sabe
asas de borboleta.
Ou
para aquele desenho
não
haveria nome verdadeiro
invariáveis abismos por
serem
lágrimas de nostalgia
-
Solidão em poesia
Adriane Lima
Arte by Patrick Palmer
Nenhum comentário:
Postar um comentário