quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Olhos perplexos

 
 
 
O poema era para menina
(que morava dentro dos olhos)
O poema era liquido, vazou por
toda face, tocou seus lábios
fez uma poça no sofá marrom.
A menina, percebeu que
havia se formado um desenho
Pareciam orelhas de coelho
assim pontudas ou até quem
sabe asas de borboleta.
Ou para aquele desenho
não haveria nome verdadeiro
invariáveis abismos por
 serem lágrimas de nostalgia
 
- Solidão em poesia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adriane Lima
 
 
 
 
 
Arte by Patrick Palmer

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