segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Os olhos do dia


  

 O amor
tantas vezes sentimento
embargado em ondas
das marés do pensamento


O amor
tantas vezes covardia
afogado em ondas
de gotículas de maresia

O amor
leva-nos a oxidação
mesmo o coração
não sendo de metal

O amor
devora o limite do
que éramos e do que
seríamos por instinto

Entendo os deuses
que suprimiam emoções
descartando
humanas sensações

Por saberem que no coração
reside o princípio
e o fim de tudo

E quem sou eu
para falar de amor ?









Adriane Lima







Arte by  Juan Manuel Cossio

2 comentários:

  1. Tanto quanto aquela maravilhosa música do Lenine, descreve muito bem o que é amor! Arrepiei.

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    Respostas
    1. Olá Cristina,
      Muito obrigada por sempre vir ler meu blog e tão carinhosamente comentar meus poemas.
      Fico muito feliz com seu incentivo e gosto pela minha poesia!!!

      Excluir

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