segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ciranda poética




Quando construo meus poemas
sou dona de meu destino
dançarina de meus versos alados
que rodopiam entre palavras
que teimo inventar


sinto a música leve
da sonoridade
me chamando para brincar


entre meus devaneios
imito arpejos
coloco ao fundo
a música
da vida que passa


flutuo quieta
sonho acordada
com a dança das mãos
a escrevê-los

ponho meus pés onde desejo







Adriane Lima




Arte by  Sadie Robinson

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