Condensação
Não há mais jogo
não há mais fogo
não,não há...
não há brisa
não há saída
morre o amor
a vida petrifica
em despedida
sangrar o liquido
chorar o sal
sólida junção
Vulcão de dores
transparentes
a olhos nus
Ombros,pés
tudo se agiganta
ao peso do tempo
Convés de bifurcações
nau insensata
solta em marés
sem leme
sem proa
voa febril
atroz sensação
infinito medo
já é meu dono
torturante solidão
sou condensação
sem cor
intenso vapor
transpasso nuvens
densidade e
transformação
e assim esquecendo
vou sendo...
faróis
lanternas,
vagalumes
luz diminuta
em noite sem lua
Adriane Lima
bonito isso. Transformar os outros e ser transformado. Essa é a beleza da vida.
ResponderExcluirAbraços.
saudades de vc no meu infinito particular.