Não saberia dizer
porque a vida insiste
mostrar a cor em furtas verdades
sou camaleão, mudando
de rumo e rima
sem pluma ou pranto
vou morro acima ...
há algo que procuro
onde sempre há um muro
visão onde vou
me equilibrando
um desafio ao instinto
de amor sobre humano
frágil
extremamente frágil
são
os meus planos
algo em mim
sucumbe
onde a ânima não regada
se torna um eterno estio
jogo pétalas de amor infantil
onde a ânima não regada
se torna um eterno estio
jogo pétalas de amor infantil
frágeis :
-bem me quer
-mal me quer
brinco com vaidades
escuto veleidades
de ferimentos corre a vida
mas, não me sinto morta
me finjo de borboleta
ao abrir a porta
-bem me quer
-mal me quer
brinco com vaidades
escuto veleidades
de ferimentos corre a vida
mas, não me sinto morta
me finjo de borboleta
ao abrir a porta
eis uma imagem gentil
frágeis, voos entre cores
o perigo
não tem rosto
no tempo me desfolho
feito um calendário
que está passando
no silêncio a palavra : vida
se torna suicida
pedra bruta, já esquecida
sopram-me jardins imaginários
onde construo estátuas " in memoriam"
do que continuarei buscando
Adriane Lima
Arte by Jeannete Guichard Bunnel
Nenhum comentário:
Postar um comentário