quarta-feira, 24 de abril de 2013

Poema Verdadeiro





Perdão
Amor
Zelo

 

Tudo isso unindo palavras que comporiam
um belo poema
e de olhos fechados o poeta o faria para
enxergar o mundo interno.
Abraçar palavras e metáforas
é sua grande brincadeira,
mas o poeta quer a paz verdadeira.
Não é pelo amor à poesia que ele
descreve a palavra PAZ...
Ele poderia rabiscá-la em muros ,
em portas de banheiros, em cartazes mal feitos,
em faixas espelhadas para mostrar-se contrário
poeta é anarquista por essência
gosta quando semi-analfabetos de afetos
comentam seus escritos.
Sim, aí surge a Paz interna do poeta
quando ele dita com satisfação
que aquele que o lê é tão poeta quanto ele.
Eis o mundo dos poetas
de almas desarmadas
penas em punho e palavras livres...
Pela simples junção de :
 

Perdão
Amor
Zelo

 



Adriane  Lima






arte by Kate Poweer 

3 comentários:

  1. eu, completo e assumido analfabeto de afetos (que coisa doida e linda - ou isso, doida e linda, é pleonasmo?)venho aqui, em nome da paz - a sua e a minha - e da poesia, comentar, notar e ser notado... porque o sentido de se construir belezas assim, é ter quem as admire...

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    Respostas
    1. Carlos, fico sempre muito feliz com os comentários que deixa em meus poemas,pois sei que sentes a poesia comigo,não só por ser poeta,mas,também por pensar como eu sobre tudo que nos dói e nos engrandece!!!
      Não sei quanto ao pleonasmo..rsrsr...mas, fico com Drummond:
      As coisas tangíveis tornam-se insensíveis
      à palma da mão
      Mas as coisas findas muito mais que lindas,
      essas ficarão.

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  2. sim Dri, acho que ambos temos o mesmo olhar poético sobre todas as coisas... inclusive Drummond... beijos

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