A poesia é o barro onde me moldo criando formas disformes onde posso: sair do eixo, cair do abismo, silenciar o grito, sentir calor no gesto de frieza do amigo, chorar minhas inércias e fracassos,
Na poesia, sei reconhecer minhas preces salvar minha pele, voar de pés no chão com ela, visito meu sol interior e retenho uma luz particular onde repouso minhas mais íntimas loucuras e a mansidão de todas as aparências que me enganaram uma vida inteira
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