quarta-feira, 2 de outubro de 2013
O meu amor em cada uma delas
Não há muito lirismo nisso
nem sei se vale um questionamento
mal sei de meus quereres
mal sei de meus prazeres
Muito já me perguntei
e tantas respostas me dei
envelheci bem sei
e me sinto mulher de verdade
Neguei impiedosamente
a ser Amélia
mas, desejei ser Adélia
me emocionei com as
musas do Chico,uma vida toda
Fui um pouco Carolina e vi
a vida passar, sem nada
para avistar diante de minha janela.
Desejei ser Luíza e um tanto
Cecília ao sonhar com meu nome
soletrado no escuro.
era a vontade desse amor tão puro.
Outras vezes em fúria
me senti mesmo Nanci,
naquele tango,dizendo que de amor
ela nunca entendeu ou possuiu
o que não deixa de ser uma verdade.
Quando me encontro sem forças
me vem as heroicas Joanas
queimadas em fogueiras
pelo medo das escolhas.
Em cada mulher eu já
fui várias e entre elas me vi forte.
elas me fizeram amar com atitude
mesmo recebendo amor de teoria
Em cada pele de mulher
deixei entrar em mim a fantasia
Adriane Lima
Arte by Tomasz Rutt
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário