Viajantes nas linhas dos corpos entre a curvatura das pernas no ápice do itinerário o olhar pede lábios se roçam olfato se aguça água translúcida percorre por entre poros imprime-se o desenho em devaneios sonoros lapidação em pedra bruta abrem-se túneis e grutas navegamos em sussurros corpos feito estradas de silêncios lunares dedos em aragem mãos de calafrios escorrem sonhos entre galopes poéticos meus segredos em voragens fazem a escalada da noite nas asas de Kairós paira sobre o tempo absolvição fogo e fato a realidade nua frágil testemunha nos compôs em labirintos
Nenhum comentário:
Postar um comentário