terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O cárcere das janelas da alma




Porque eu aprendi a viver assim
na corda bamba
no tempo frouxo
nas horas largas
perdi de vista o ontem
feito flor da noite
que ao chão sucumbe
à essência
tempo é perfume
estrelas em seu lume
morrem entre presente
que vivi
linha tênue
entre corpo e mármore
refaz o que senti e pressenti



Adriane Lima





Arte by Anick Bouvattier 

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