A ordem da vida escoa
e nada espera a ebulição
há um vapor
de natureza volátil
liberto em meu peito
ponto de fuga, noite adentro
a casa virou uma acrobata
descolou do chão
fogo que arde
entra águas e luzes
um arquipélago de dedos
roçam a pele
entre beijos atemporais
peixes coloridos
adormecidos em meu umbigo
sorveram as chuvas
sob o vestido
descortino a madrugada
em tentadores olhos corporais
Adriane Lima
Arte by Juan Manuel Cossio
Uauuuu, extremamente sensorial....amei, bjs
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado, visitei seu blog e me encantei com tanto lirismo e sensualidade que tem sua poesia!!!
ExcluirBjos