Atemporal
Não luto mais
contra o tempo
ou as suas
intempéries
Há vento no
meu quintal
minha poesia
atemporal
Palavras que
busquei cerzir
no escuro
um futuro que
enxerguei em vão
Com meus pincéis
em mãos
usei as cores
da paixão
Mas eu
mesma esqueci
que as tintas
da emoção
mudam de cor
O quadro
perdeu o
sentido
o tempo
envelheceu
papéis escritos
E minha paz
buscou
outra direção
Escolhi parar de
costurar sonhos
ou pintar o que
perdeu a cor
Parir emoções
tem lá suas
limitações...
Adriane Lima
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