Quisera ser sereia
viver na profundidade
escuridão escarlete
viver na profundidade
escuridão escarlete
azul imensidão
Nadar entre musgos
soprar conchas e
me enveredar nos corais
me exorcizar nos cristais
estalactites de sais
Cantar meu canto
enfeitiçar pescadores
descançar em arrecifes
em pleno dia
comtemplar a lua
toda nua ve-la
nascer e morrer
Lançar estrelas ao mar
para a corrente
as levar
ter o olhar leve
breve como ondas
em seu recuo diário
Repousar em um corsário
de marujos esquecidos
perdidos em alto mar
Depois de vencer marés
pisar com pés firmes
a pálida areia macia
perder a cauda
para o mar
transmutando meus
segredos de mulher
E após ter meus
pés libertos
ser por poucos
descobertos
espalhar meus versos
Buscar no reino
do encantamento
sôfrego sofrimento
de quem só
deseja transformação
Do mar a terra
trazer a fantasia
em forma de poesia
Adriane Lima
Nadar entre musgos
soprar conchas e
me enveredar nos corais
me exorcizar nos cristais
estalactites de sais
Cantar meu canto
enfeitiçar pescadores
descançar em arrecifes
em pleno dia
comtemplar a lua
toda nua ve-la
nascer e morrer
Lançar estrelas ao mar
para a corrente
as levar
ter o olhar leve
breve como ondas
em seu recuo diário
Repousar em um corsário
de marujos esquecidos
perdidos em alto mar
Depois de vencer marés
pisar com pés firmes
a pálida areia macia
perder a cauda
para o mar
transmutando meus
segredos de mulher
E após ter meus
pés libertos
ser por poucos
descobertos
espalhar meus versos
Buscar no reino
do encantamento
sôfrego sofrimento
de quem só
deseja transformação
Do mar a terra
trazer a fantasia
em forma de poesia
Adriane Lima
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