quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Voo de Alma
Que tempo é esse
dentro de mim habitado
onde piso pesado
esmagando flores
em vida
Minh'alma aflita
tantas vezes incompreendida
guarda dores esquecidas
para um riso aflorar
Que sentença merecida
meus versos assim
escritos feito
pétalas caidas
de flor murcha em altar
Meu ser tão inconstante
percorre caminhos errantes
que nem mesmo sei
como descrever
Corpo e alma se combatem
alma resiste aos fatos do tempo
validando apostas que nem mesmo fiz
Vago aturdida
por entre espaços da vida
tentando por asas em
meu casulo interno
e em liberdade
voar
Doce mistério
de ser leve
em meu penar
Adriane Lima
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