Minha dor é o jogo
da roda do infortúnio
pássaros comendo carne
de meus restos humano
restou-me bem pouco
além da sujeira
dessa lama
norte , sul, leste, oeste
pretéritos de um mundo inteiro
uma gaveta sempre aberta
para encontrar a palavra certa
para dissonâncias,interrupções
dessa minha roda de ilusões
vou pulando os desafios
dentro de mim, tempo vazio
impulsionando alguns lampejos
é ausência sem consolo o
que ganho em abandono
a vida petrificada
entre círculos mundanos
ando por labirintos
e sou guiada pelo instinto
dos sonhos que guardei
dos desejos que sangrei
de tudo que fui
e do todo que não ousei
hoje albergo-me
em memórias
e me indago
se um dia poderia
ter sido outra
a minha história
Adriane Lima
Arte by Igor Morski
de meus restos humano
restou-me bem pouco
além da sujeira
dessa lama
norte , sul, leste, oeste
pretéritos de um mundo inteiro
uma gaveta sempre aberta
para encontrar a palavra certa
para dissonâncias,interrupções
dessa minha roda de ilusões
vou pulando os desafios
dentro de mim, tempo vazio
impulsionando alguns lampejos
é ausência sem consolo o
que ganho em abandono
a vida petrificada
entre círculos mundanos
ando por labirintos
e sou guiada pelo instinto
dos sonhos que guardei
dos desejos que sangrei
de tudo que fui
e do todo que não ousei
hoje albergo-me
em memórias
e me indago
se um dia poderia
ter sido outra
a minha história
Adriane Lima
Arte by Igor Morski
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