O meu cansaço se refresca na esperança
nem sei seu tom de ver(da)de
por instinto escrevo
a carne oprimida em lembranças
se dilata nessa hora
antes de minha boca sair
opacidades
opto pelo silêncio
interface desse plasma
que absorve a maioria
guardo-me
em bons momentos
- reminiscência
nem sei seu tom de ver(da)de
por instinto escrevo
a carne oprimida em lembranças
se dilata nessa hora
antes de minha boca sair
opacidades
opto pelo silêncio
interface desse plasma
que absorve a maioria
guardo-me
em bons momentos
- reminiscência
palavra de grande peso
nessa existência
onde não sustento nada
já fui ingênua
já fui amarga
habituei-me
a observar o vazio
alheias visões
obscurecidas
ondulações
contraditórias á vida
submergi
apenas ouvindo meu coração
embora nas horas
- latência
na areia que cai
- tempo dos homens
fugidías horas
a respingar vontades
invento a loucura
espaçando
real e imaginário
sou menos contrária
a tudo que plantei
dentro de mim
sei ser teimosa demais
ao brincar de existir
Adriane Lima
Arte by Francine van Hove
nessa existência
onde não sustento nada
já fui ingênua
já fui amarga
habituei-me
a observar o vazio
alheias visões
obscurecidas
ondulações
contraditórias á vida
submergi
apenas ouvindo meu coração
embora nas horas
- latência
na areia que cai
- tempo dos homens
fugidías horas
a respingar vontades
invento a loucura
espaçando
real e imaginário
sou menos contrária
a tudo que plantei
dentro de mim
sei ser teimosa demais
ao brincar de existir
Adriane Lima
Arte by Francine van Hove
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