quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Lua Colombina




Havia na chuva
imenso clarão
as minhas certezas
caíram ao chão

foi moto contínuo
foi pura emoção

borboletas no estômago
viraram refrão
antes que acabasse
o beijo, o olhar
o buscar de tuas mãos

fantasia ou verdade
no meio da tarde
até o amanhecer
fui lua colombina
crescente em você

fiel ao espanto
enquanto durasse
o nosso prazer
fui água de mina

pronta para se beber

esse breve encanto
que o sol era tanto
desejo e querer

falamos esperanto
brindando o fim
prestes a acontecer

 





Adriane Lima





Arte by  Albert Ablert

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