Eu, sem
palavras, quase
mansidão
nada pensei
além da entrega
derretia-me ao
sabor da língua
percorria
territórios
que formavam
músculos
ornados por um
dragão
aprendi a observar
seu jeito de anjo
de alma depenada
dedilhando o desejo
de atravessar-lhe
como se a carne alheia
fosse o pecado
falávamos tolices
para quebrar o silêncio
que abocanhava o escuro da
noite
e avivava a luz da
lua
evocávamos o prazer
o desvanecer
o brincar de eternidade
dentro desta noite
que supúnhamos eterna
e foi...
Adriane Lima
Arte by
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